Você já notou que quando uma criança se machuca pela primeira vez, ela chora muito?
Essa é a única dor que ela conhece até ter outras experiências e aprender a lidar com elas, neste caso estou citando a dor física. E a #dor íntima?
Com o tempo, pessoas se sentem no direito de julgar a sua dor como intensa ou uma mera bobagem. Vejamos, não temos como medir se a dor de uma pessoa é maior do que de outra, mas podemos respeitar como cada um a consome.
Ex.: Uma família que perdeu um ente querido, é um contexto em comum para aquele grupo, mas cada história envolvida, cada assimilação do momento e cada interpretação se transformará numa dor, é dor da mãe em perder o filho, a dor da irmã de não ter mais seu companheiro, é a dor dos sobrinhos, é a dor dos amigos e assim por diante.
O #luto é um dos motivos da dor, salve engano de quem considera o luto apenas pela morte, ele pode ser por divórcio, perda do emprego, aposentadoria, um ciclo que se encerra, um filho que se muda, uma série de TV que não haverá novas temporadas, mudança de cidade, por alguém estar doente em estado grave, entre tantos outros exemplos.
Não julgue a dor do outro, ela pode ser parecida com a sua, mas não é igual, seja empático. Despir-se de suas experiências e crenças é o primeiro passo para entende-lo, da mesma forma, não compare a sua dor com as dores de outros, essa comparação pode acarretar mais sofrimentos. Sua experiência e sua superação, pertencem a você.
Vamos #refletir sobre esse tema tão recente e atual em nossas vidas e #reagir, lembre-se que você não está sozinho, a #psicoterapia pode te auxiliar nessa jornada.
É uma condição psiquiátrica complexa caracterizada por padrão persistente de instabilidade emocional, comportamental e interpessoal, afeta de 1% a 2% da população e é mais comum em mulheres. #DSM-5 descreve como padrão dominante de instabilidade nas relações interpessoais, autoimagem e afetos e marcada por impulsividade
Principais características:
□ Instabilidade Emocional - mudança rápida de humor, de euforia para desespero, sentimento de vazio e dificuldade de regular as emoções que pode levar a comportamentos autodestrutivos;
□ Impulsividade - em diversas situações como com gastos excessivos, abuso de substâncias, direção imprudente, sexo de risco, etc., acarretando consequências para si e para os outros;
□ Medo de abandono - com esforços desesperado para evitar separação ou rejeição do real ou do imaginário, com comportamento de apego excessivo e percepção distorcida;
□ Relações instáveis - alterna entre idealizar e desvalorizar resultando em conflitos e rupturas, dificultando uma relação duradoura.
Os sintomas são caracterizados de forma emocional, comportamental e cognitivo.
A instabilidade emocional e os comportamentos impulsivos dificultam a manutenção de um estilo de vida saudável e costumam enfrentar dificuldades em se manter em qualquer area da vida afetando o bem-estar mental.
O acompanhamento com equipe multidisciplinar é fundamental, aqui tem um resumo sobre TPB, depois desta breve leitura e #refletir sobre o assunto, caso você se identificou, é hora de #reagir , procure um psiquiatra e um #psicólogo, você não esta sozinho.